Meditações Diária Para Mulheres que Amam Demais texto do livro

segunda-feira, 16 de abril de 2012

16 de abril Mudança requer compromisso

Eu acreditava que para mudar bastava apenas o desejo e que naturalmente aconteceria, primeiro erro!

Passei a acreditar que se rompesse radicalmente com o que me fazia mal não teria mais que me preocupar com o que eu queria mudar, então, me forcei a não repetir os erros, todos, do cigarro ao início de uma briga e em 10 minutos eu estava brigando com uma cigarro na mão! Segundo erro!

Quando me dei conta dessa meditação me senti aliviada, pois eu não precisava mudar totalmente hoje, mas reconhecer o que precisava ser modificado e me alertar diariamente daquilo que não desejava mais.

Acordar de manhã e lembrar do meu novo compromisso e de tudo a que ele estava conectado. Se não modifico minhas atitudes dentro do dia em que estou vivendo, dificilmente conseguirei modificar minha vida.

Livremente inspirado no livro
meditações diárias para mulheres que amam demais do dia 16 de Abril

quarta-feira, 11 de abril de 2012

11 de abril(2) Não é preciso mais lutar


Essa consciencia so caiu para mim há pouco tempo e foi na sessão de terapia com a psicologa e em mada. 

Mudou muito minha atitude, eu estava tentando recriar o abandono sofrido com a separaçao dos meus pais e as mortes dos entes queridos ( a morte também e um abandono) no meu relacionamento. 

Eu estou com uma pessoa há doze anos. Era um casamento, não um caso ou uma fantasia. Mas, sempre , insana e neurótica , eu tentava evitar ser abandonada, só que ele NÃO queria me abandonar (vejo isso agora) e eu forçava brigas e situações para talvez incoscientemente ele ir embora e eu reviver o trauma e tentar reverter isso. Ele ia e eu o buscava de volta. Até um novo ciclo da insanidade. 

Nos alimentavamos da adrenalina de ir e voltar. Fiz coisas absurdas que eu nao suportaria devido a ciumes e pessoas inadequadas com quem eu me aconselhava que queriam ver o circo pegar fogo. 

Hoje em dia so me abro com pessoas confiaveis e continuo no relacionamento mas de outra forma, respeitando a individualidade de cada um . Não tento manipula- lo, controla-lo, obriga-lo a ser um boneco nas minhas mãos. Respeito as decisões dele e com isso ele está ficando mais próximo, justamente quando decidi cuidar da minha vida e não viver focada no outro. E ele vem ele está disponivel para mim. E esta afim, não manipulado ou ameaçado. Vem livre e com vontade de estar comigo,com saudades e muito tesão. 

Não preciso mais lutar porque, só por hoje, o que eu tinha sempre esteve lá. Amanhã se terminar terei aprendido algo valioso para minha vida toda.

Livremente inspirado no livro meditações diárias para mulheres que amam demais do dia 11 de abril
''Quando ficamos de alguma forma traumatizadas, há sempre o impulso (geralmente inconsciente) de recriar a situação traumática e, dessa vez, triunfar, obter ascendência sobre o que nos derrotou antes. Quanto maior o trauma que sofremos, mais poderoso é o impulso de recriá-lo e, dessa vez, sobrepujá-lo. Isso é um caminho para a compulsão.''


11 de abril(1) reescrever antigas histórias


Repeti esse padrão de recriação do abandono sofrido por anos na minha vida, ao longo de vários relacionamentos

É como  uma força inconsciente, até então, me levasse a fazer coisas cujo objetivo último seria a repetição do abandono, visando, dessa vez, revertê-lo. Muito louco isso! 

Tomei consciência desse padrão só recentemente, e, desde então, venho me policiando para a cada dia aceitar o que passou (creio que a necessidade de reviver o abandono seja falta de aceitação) no meu passado e viver o meu presente livre desse peso, que só m faz sofrer. 

Ter tomado consciência desse padrão foi absolutamente libertador, e graças ao Mada eu consegui sair dessa negação. Porque, tendo consciência disso, posso diariamente fazer diferente, e reescrever a minha história, sem precisar, a cada relação, sofrer com o abandono.



segunda-feira, 9 de abril de 2012

9 de abril Recuperar, o Processo Vitalício de mudança

Achei difícil ler essa meditação sem julgar algum tipo ou outro das recuperações alheias... No entanto, logo parei e tentei visualizar o que está escrito na minha recuperação...

Coloquei o holofote em mim e percebi que, só por hoje, tenho conseguido na maioria das vezes estar com foco na realização e não na afirmação de minha recuperação. Pois, eu volto às reuniões não para contar historinhas bonitinhas, não para agradar, não para ter atenção, não para polemizar, não para tumultuar, não para controlar se a sala está ou não está funcionado bem... Sempre volto para me recuperar. Tenho feito minha recuperação de algumas formas, seja partilhando, prestando serviço ou passando a mensagem e só por hoje tenho conseguido!

Agora, as outras... O que me importa se estão fazendo certo ou não suas recuperações individuais? Até pq, nem tem certo ou errado... Quem perderá mais tempo de vida serão elas e não eu. Além do que, basta a mim escutar a mensagem e não julgar o mensageiro! E a mensagem de quem está se enganando, ou fazendo o que não é sugerido, ou seja, a mensagem "torta" tbm não deixa de ser uma mensagem... E eu posso pegá-la como espelho do que não se deve fazer para minha recuperação!


Livremente inspirado no livro
Meditações Diárias Para Mulheres Quem Amam Demais do dia 9 de abril