Meditações Diária Para Mulheres que Amam Demais texto do livro

quarta-feira, 11 de abril de 2012

11 de abril(2) Não é preciso mais lutar


Essa consciencia so caiu para mim há pouco tempo e foi na sessão de terapia com a psicologa e em mada. 

Mudou muito minha atitude, eu estava tentando recriar o abandono sofrido com a separaçao dos meus pais e as mortes dos entes queridos ( a morte também e um abandono) no meu relacionamento. 

Eu estou com uma pessoa há doze anos. Era um casamento, não um caso ou uma fantasia. Mas, sempre , insana e neurótica , eu tentava evitar ser abandonada, só que ele NÃO queria me abandonar (vejo isso agora) e eu forçava brigas e situações para talvez incoscientemente ele ir embora e eu reviver o trauma e tentar reverter isso. Ele ia e eu o buscava de volta. Até um novo ciclo da insanidade. 

Nos alimentavamos da adrenalina de ir e voltar. Fiz coisas absurdas que eu nao suportaria devido a ciumes e pessoas inadequadas com quem eu me aconselhava que queriam ver o circo pegar fogo. 

Hoje em dia so me abro com pessoas confiaveis e continuo no relacionamento mas de outra forma, respeitando a individualidade de cada um . Não tento manipula- lo, controla-lo, obriga-lo a ser um boneco nas minhas mãos. Respeito as decisões dele e com isso ele está ficando mais próximo, justamente quando decidi cuidar da minha vida e não viver focada no outro. E ele vem ele está disponivel para mim. E esta afim, não manipulado ou ameaçado. Vem livre e com vontade de estar comigo,com saudades e muito tesão. 

Não preciso mais lutar porque, só por hoje, o que eu tinha sempre esteve lá. Amanhã se terminar terei aprendido algo valioso para minha vida toda.

Livremente inspirado no livro meditações diárias para mulheres que amam demais do dia 11 de abril
''Quando ficamos de alguma forma traumatizadas, há sempre o impulso (geralmente inconsciente) de recriar a situação traumática e, dessa vez, triunfar, obter ascendência sobre o que nos derrotou antes. Quanto maior o trauma que sofremos, mais poderoso é o impulso de recriá-lo e, dessa vez, sobrepujá-lo. Isso é um caminho para a compulsão.''


http://reflexoeseamardemais.blogspot.com.br/p/abril.htm

3 comentários:

  1. Essa consciencia so caiu para mim ha pouco tempo e foi na sessao de terapia com a psicologa e em mada. Mudou muito minha atitude, eu estava tentando recriar o abandono sofrido com a separaçao dos meus pais e as mortes dos entes queridos ( a morte tambem e um abandono) no meu relacionamento. Eu estou com uma pessoa ha doze anos. Era um casamento, não um caso ou uma fantasia. Mas, sempre , insana e neurótica , eu tentava evitar ser abandonada, só que ele NAO queria me abandonar ( vejo isso agora) e eu forçava brigas e situações para talvez incoscientemente ele ir embora e eu reviver o trauma e tentar reverter isso. Ele ia e eu o buscava de volta. Ate um novo ciclo da insanidade. Nos alimentavamos da adrenalina de ir e voltar. Fiz coisas absurdas que eu nao suportaria devido a ciumes e pessoas inadequadas com quem eu me aconselhava que queriam ver o circo pegar fogo. Hoje em dia so me abro com pessoas confiaveis e continuo no relacionamento mas de outra forma, respeitando a individualidade de cada um . Nao tento manipula- lo, controla-lo, obriga-lo a ser um boneco nas minhas mãos. Respeito as decisões dele e com isso ele esta ficando mais proximo, justamente quando decidi cuidar da minha vida e nao viver focada no outro. E ele vem ele esta disponivel para mim. E esta afim, nao manipulado ou ameaçado. Vem livre e com vontade de estar comigo,com saudades e muito tesao. Não preciso mais lutar porque, so por hoje, o que eu tinha sempre esteve lá. Amanha se terminar terei aprendido algo valioso para minha vida toda.

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  2. Repeti esse padrão de recriação do abandono sofrido por anos na minha vida, ao longo de vrs relaiconamentos. É como s uma força inconsciente, até então, m levasse a fz coisas cujo objetivo último seria a repetição do abandono, visando, dessa vez, revertê-lo. Muito louco isso! Tomei consciência desse padrão só recentemente, e, desde então, venho me policiando para a cada dia aceitar o que passou (creio que a necessidade de reviver o abandono seja falta de aceitação) no meu passado e viver o meu presente livre desse peso, que só m faz sofrer. Ter tomado consciência desse padrão foi absolutamente libertador, e graças ao Mada eu consegui sair dessa negação. Porque, tendo consciência disso, posso diariamente fz diferente, e reescrever a minha história, sem precisar, a cada relação, sofrer com o abandono.

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  3. Passei pelo mesmo inconscientemente. Infelizmente aprendemos esses comportamentos a q somos expostos continuamente ) família,mídia...)... Também somente tomei conhecimento de que estava agindo errado e que poderia mudar na terapia )individual e de grupo)e com muitas leituras e produção contínua de um diário.

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